O que é miocardiopatia periparto?
Miocardiopatia periparto (MCPP) é uma forma rara de insuficiência cardíaca de causa desconhecida, que ocorre durante a gravidez (um mês antes do parto) ou no período pós-parto (até cinco meses), em mulheres previamente saudáveis, sem doença cardíaca pré-existente.
Quando suspender AAS na gestação?
Parto programado a partir de 38- 39 semanas. Suspender AAS uma semana antes do parto, sempre que possível. Suspender HBPM 24 h antes do parto eletivo (possibilita raquianestesia ou peridural). No caso de trabalho de parto, o uso da HBPM em dose profilática permite analgesia após 12 horas da aplicação.
Quem tem cardiopatia congênita pode engravidar?
Com acompanhamento e tratamento adequados, uma mulher cardiopata pode, sim, engravidar, desde que a gravidade da cardiopatia, como disse, não impeça a gestação e coloque em risco a vida da mãe e do bebê.
Quais são as principais alterações cardiovasculares e respiratórias da gestação?
O sistema cardiovascular sofre mudanças progressivas durante a gestação e o parto, resultando em alterações hemodinâmicas características destes períodos. As mudanças principais envolvem o aumento da volemia e do débito cardíaco e a diminuição da resistência vascular sistêmica e da reatividade vascular.
Como tratar miocardiopatia periparto?
Como é o tratamento da miocardiopatia periparto? Após confirmado o diagnóstico a partir do histórico da paciente e de um ecocardiograma, o tratamento é o mesmo da insuficiência cardíaca – porém com medicamentos mais adequados para a gestação.
O que é miocardiopatia gestacional?
A miocardiopatia periparto (MPP), também chamada de cardiomiopatia associada à gravidez, é uma causa rara de insuficiência cardíaca (IC) que afeta mulheres no final da gravidez ou no puerpério. Foi descrita inicialmente em 1849, porém só foi reconhecida como uma enfermidade distinta a partir de 1930.
Porque a mulher tem que tomar AAS infantil durante a gravidez?
O uso de ácido acetil salicílico (AAS) em baixas doses é recomendado para gestantes de alto risco para pré-eclâmpsia (grau de evidência A) 1 por reduzir em 17% a incidência de pré-eclâmpsia e em 14% a morte fetal ou neonatal. A dose recomendada é de 60 a 150mg (dose baixa) iniciada entre 12 e 28 semanas de gestação2.
Estou tomando AAS na gravidez?
O uso do medicamento pode ser feito inclusive durante a gravidez. De maneira semelhante ao endométrio, o remédio ajuda na irrigação da placenta e evita problemas gestacionais relacionados a ela, que podem levar até ao parto prematuro.
Quem tem problema de coração pode fazer cesária?
WLADIMIR TABORDA: Sim. O parto normal é o ideal para essas gestantes, pois a perda sanguínea durante a cesárea é maior e isso pode ser um fator de risco adicional.
O que é uma cardiopatia na gravidez?
As cardiopatias são uma das principais causas de morbimortalidade materna na gestação, além de aumentarem os riscos obstétricos e fetais. A forma mais comum é a doença hipertensiva, sendo as com maior letalidade a cardiomiopatia periparto, a dissecção aórtica e o IAM.
Quais as principais mudanças que ocorrem no sistema respiratório da gestante?
Logo no início da gravidez, ocorre a dilatação dos capilares ao longo da árvore respiratória. Isso leva a um edema em algumas partes do sistema (nasofaringe, laringe, traqueia, brônquios). A voz então se modifica, e a respiração pelo nariz se torna mais difícil.
Quais são as principais alterações fisiológicas durante a gestação?
As principais alterações hemodinâmicas que ocorrem no decorrer da gravidez são aumento da frequência cardíaca entre 10 e 15 batimentos por minuto, aumento do débito cardíaco (com pico entre 20 e 24 semanas), aumento da pressão venosa.
Qual a trombofilia durante a gravidez?
A trombofilia pode ser um dos desafios que algumas mulheres encontram durante a gravidez. A condição é uma tendência, genética ou adquirida, de que o sangue forme trombos, ou seja, coágulos que entopem a circulação dos vasos sanguíneos.
Qual a consequência da trombofilia?
Além disso, como consequência a trombofilia há maior risco de acontecer o desprendimento da placenta, parto prematuro e aborto, no entanto essa complicação é mais frequente em mulheres que já sofreram aborto anteriormente, tiveram pré-eclâmpsia, tenham idade superior a 35 anos, índice de massa corporal superior a 30 e fumem de forma frequente.
Será que a trombofilia causa restrição de crescimento fetal?
“Não existem evidências fortes o suficiente para afirmar que a trombofilia causa restrição de crescimento fetal e outros eventos obstétricos adversos”, contrapõe Ana Kondo, obstetra do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo).
Quais as condições elevam o risco de desenvolver trombose durante a gestação?
Outras condições elevam o risco. “Mulheres com obesidade ou restrição séria de movimento, como cadeirantes, também estão em maior risco de desenvolver uma trombose durante gestação”, aponta Naíra.